
Todos os viajantes chegam a Polidres de noite, ansiando pelo espetaculo de cada manha. A cidade é uma 'a noite, e se vai transfigurando a medida em que nasce o sol . O coachar dos sapos vai sumindo, as aguas vao baixando e as casas suspensas comecam a falar baixinho. A medida que o calor aquece os tetos e os barcos, as vozes vao aumentando e as ruas se agitando. A vida ganha a praca quando o primeiro papagaio e' solto pelo primeiro menino. Cada casa tem uma cor e um menino com seu papagaio. Assim o sol vai erguendo consigo um festival de cores que acompanha a cidade todos os dias. Os fios dos papagaios também são coloridos e, quando se trançam, misturam-se dando origem a novas tonalidades que se refletem no espelho d'agua onipresente. Mas se o viajante estiver desatento, nao observara' o gesto mais precioso de Polidres. As pessoas sorriem.
Roberto SJ
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