A Missão brinquedOPA é uma iniciativa de pessoas comuns, que decidiram seguir o ideal jesuíta de amar e servir nas áreas em que mais se precisa de ajuda.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

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Informativo da Fundação Fé e Alegria do Brasil/RN – Nº 4 - dezembro de 2007
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itemMissão OPA: voluntários do Brasil reunidos em Natal "ensinam brincando"
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As crianças, os adolescentes e seus pais, moradores do Loteamento Esperança, receberam com muita alegria e expectativa mais uma edição da Missão OPA (Oração Pela Arte). Os voluntários, vindos de todos os cantos do país, chegaram a Natal trazendo em suas bagagens muitos brinquedos e novas formas de se "ensinar brincando", através de atividades lúdicas de lazer. Juntamente com a Missão, veio também o projeto BrinquedOPA, que tem como objetivo a manutenção e o desenvolvimento de uma brinquedoteca comunitária .
O CEDEC de Boa Esperança foi, a exemplo do ano passado, o lugar que acolheu os visitantes; a Fé e Alegria disponibilizou, ainda, o espaço onde a brinquedoteca foi montada e ficou responsável pela mobilização dos voluntários locais que assegurarão a continuidade do projeto. Durante as duas semanas foram atendidas mais de 60 crianças e jovens, uma verdadeira festa, onde a espontaneidade, a criatividade, a felicidade, o carinho e o respeito para com o próximo reinaram no CEDEC. Mereceram destaque as atividades artísticas, lúdicas, as oficinas de sucata, o teatro, o teatro de bonecos, os contos, as brincadeiras cantadas.
Os nove voluntários ficaram duas semanas em Boa Esperança. São homens (missionários jesuítas) e mulheres. Alguns vieram de Santa Catarina, outros da Bahia, Pernambuco... Muitos deles tiveram de arrecadar dinheiro em seus bairros, fazer rifas, comprar a passagem do próprio bolso para financiar a vinda a Natal, e ainda trouxeram brinquedos. Como disse a universitária mineira Natália de Almeida (19 anos), que veio com a mãe, Inês, "a experiência foi maravilhosa, pois é como se eu estivesse voltado à infância; inclusive eu trouxe brinquedos que eu ainda guardava em casa. É muito fácil fazer uma pessoa feliz, basta apenas um gesto. Para as crianças, isso faz uma diferença grande", disse a jovem.
A opinião de Natália é compartilhada pelo jesuíta José Ricardo, de 31 anos: "É fantástico, interessante, e a idéia de brincar transparece para a vida cotidiana, resgatando valores". José Ricardo saiu diretamente de Natal para a Bolívia, levando a experiência para o país vizinho.

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